"Volume 'útil" do sistema é o mais baixo em uma década; onda de calor deve dar lugar a temporais nos dias iniciais de 2026"Volume 'útil" do sistema é o mais baixo em uma década; onda de calor deve dar lugar a temporais nos dias iniciais de 2026

Em 8º dia seguido de queda, nível de reservatórios de SP vai a 26,1%

2025/12/30 00:23

O “volume útil” do sistema de abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo caiu nesta 2ª feira (29.dez.2025) pelo 8º dia consecutivo. O nível está agora em 26,1%. Quando a sequência de quedas começou, em 22 de dezembro, era de 27,2%.

Em 24 de outubro, quando a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) lançou um plano de contingência para reduzir o consumo, o nível do “volume útil” do SIM (Sistema Integrado Metropolitano) estava em 28,7%. 

O “volume útil” é a diferença entre o volume total e o “volume morto”, que fica abaixo do ponto de captação normal e de onde a água só pode ser retirada por bombeamento. A escassez atual é causada por falta de chuva.

Expectativa de chuva

São Paulo vive uma onda de calor. No domingo (28.dez), os termômetros da capital superaram 37 ºC, um recorde para o mês de dezembro. O clima elevou o consumo de água em até 60%. O governo paulista chegou a fazer um alerta na 5ª feira (25.dez) para que a população economizasse água.

Nos dias iniciais de 2026, o calor deve arrefecer, com mais pancadas de chuva, como foi registrado no sábado (27.dez) em São Paulo.

Plano de contingência

O lançamento do plano de contingência em 24 de outubro criou um sistema de faixas para o nível dos reservatórios. Desde então, a região metropolitana está na “faixa 3”.

Nesse status, a Sabesp, empresa de abastecimento privatizada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em julho de 2024, reduz a pressão da água por 10 horas ao dia. A elevação para 12 horas vai ser adotada se o nível do sistema integrado ficar abaixo de 22,4%.    

As faixas do plano de contingência de São Paulo não são fixas. Elas são alteradas a partir de uma avaliação geral do comportamento do sistema integrado. Eis os atuais limites:     

  • Faixa 1 (abaixo de 40,4%) – Revisão das transposições de bacia e reforço das campanhas de uso consciente da água; 
  • Faixa 2 (abaixo de 34,4%) – Redução da pressão na rede de abastecimento por 8 horas noturnas;
  • Faixa 3 (abaixo de 28,4%) – Redução de pressão por 10 horas;
  • Faixa 4 (abaixo de 22,4%) – Redução de pressão por 12 horas;
  • Faixa 5 (abaixo de 16,4%) – Redução de pressão por 14 horas;
  • Faixa 6 (abaixo de 6,4%) – Redução de pressão por 16 horas, instalação de bombas para captar o “volume morto” e ligações emergenciais em hospitais, clínicas de hemodiálise, presídios e postos de bombeiros;
  • Faixa 7 (abaixo de -3,6%) – Rodízio no abastecimento.      

A troca de faixa –com aumento do tempo de redução da pressão– só é feita quando o nível se mantém abaixo do limite por 7 dias consecutivos. Para relaxar a medida e voltar a uma faixa anterior, com a diminuição do tempo de redução de pressão, é preciso que o nível se mantenha acima do limite por 14 dias consecutivos.

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