Durante declaração em culto, Malta disse que as agressões não resultaram ferimentos aparentes nem escoriaçõesDurante declaração em culto, Malta disse que as agressões não resultaram ferimentos aparentes nem escoriações

Zambelli foi agredida duas vezes em prisão na Itália, diz Magno Malta

2025/12/27 10:10

A ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi agredida mais de uma vez por detentas no presídio feminino Germana Stefanini, localizado no norte de Roma, na Itália. A declaração foi dada pelo senador Magno Malta (PL-ES) durante culto evangélico na 2ª feira (22.dez.2025).

Segundo o senador, Zambelli teria sido agredida 3 vezes. Depois, a assessoria do senador se manifestou, por meio de nota ao Poder360, informando que a deputada havia sido agredida duas vezes.

“Entramos no maior presídio feminino do mundo para visitá-la [Carla Zambelli]. Perseguida política. Crime de opinião. Está lá. Ela já tinha apanhado 3 vezes de detentas quando nós fomos visitá-la. Quando ela nos viu, ficou congelada”, disse o senador no evento “Grande Clamor pelo Brasil”.

Além de Malta, a visita foi realizada por Flávio Bolsonaro (PL‑RJ), Damares Alves (Republicanos‑DF), Eduardo Girão (Novo‑CE) e Cabo Gilberto (PL‑PB) em setembro deste ano.

Durante a fala no evento, Malta diz ter ouvido de Zambelli que as agressões não resultaram ferimentos aparentes nem escoriações, e o episódio não foi tratado com maiores detalhes à época. Ainda de acordo com o relato, após esses acontecimentos a ex-deputada foi transferida de cela.

Segundo a assessoria de Malta, o senador não se manifestou publicamente sobre as agressões logo após a visita porque a informação foi compartilhada de forma reservada, sem indícios de lesões físicas, e dentro de um contexto sensível, que envolvia sua situação jurídica e de custódia.

Zambelli foi detida em Roma em 29 de julho de 2025, após ser condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 15 anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e outros crimes. Foragida, ela estava na Itália para evitar a execução da pena no Brasil.

agressões não foram registradas

A defesa da ex-deputada afirmou ao Estadão que não houve registro formal das agressões junto às autoridades italianas. “Não foi registrado. Acho que a Carla manteve isso internamente”, afirmou o advogado Fábio Pagnozzi.

Segundo a defesa, Zambelli enfrentou instabilidade dentro da unidade prisional por causa da troca constante de detentas. “A cela que ela estava mudava constantemente de detentas e algumas a estranhavam. Havia uma detenta que a protegia, pois era mais antiga, porém ela saiu e foi para outra penitenciária”, afirmou. Ainda de acordo com o advogado, após pedidos formais, Zambelli foi transferida de cela e de andar.

O Poder360 procurou a defesa da ex-deputada Carla Zambelli por meio de ligação e mensagem por aplicativo de mensagem para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito das agressões. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
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