Reprodução: CanvaNa segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,86%, valendo R$5,5914, após ter começado o dia cotado a R$5,5435.Reprodução: CanvaNa segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,86%, valendo R$5,5914, após ter começado o dia cotado a R$5,5435.

Dólar hoje: Mercado acompanha IPCA-15 e seguem de olho no PIB dos EUA

2025/12/23 21:44

Notas de dólar simbolizando a alta demanda pela moeda americana em dezembro.Reprodução: Canva

Na segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,86%, valendo R$5,5914, após ter começado o dia cotado a R$5,5435.

O dólar iniciou esta terça-feira (23) cotado a R$5,5932.

Acompanhe nossa análise diária.

Confira a cotação do dólar em tempo real

Agenda de hoje – terça, 23 de dezembro 2025

Exterior

  • 10h30 – EUA – Produto Interno Bruto (PIB) – 3º tri (primeira leitura)
  • 10h30 – EUA – Índice de preços de gastos com consumo (PCE) – 3º tri
  • 10h30 – EUA – Encomendas de bens duráveis – Out
  • 11h15 – EUA – Produção industrial – Out/Nov
  • 12h00 – EUA – índice de confiança do consumidor – Dez
  • 20h50 – Japão – BoJ publica ata da penúltima reunião de política monetária

Brasil

  • 08h00 – FGV – INCC-M (dez)
  • 08h00 – FGV – Sondagem da construção (dez)
  • 08h30 – IBGE – IPCA-15 (dez)

Desempenho das moedas na sessão anterior

Na segunda-feira (22), o dólar comercial fechou com variação de 0,86%, valendo R$5,5914, após ter começado o dia cotado a R$5,5435.

IPCA-15 ganha destaque em dia de agenda mais curta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,25% em dezembro e 0,05 p.p.  acima do resultado de novembro (0,20%). 

Com este resultado, o IPCA-15 fecha o ano com alta de 4,41%. Em dezembro de 2024, a taxa foi de 0,34%.

O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 0,63% para o período de outubro a dezembro, abaixo da taxa de 1,51% registrada em igual período de 2024.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta no mês de dezembro. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (0,69% e 0,14 p.p.). O grupo Artigos de Residência (-0,64% e -0,02 p.p.) registrou a quarta redução consecutiva na média de preços. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,01% de Saúde e Cuidados Pessoais e o aumento de 0,69% em Vestuário.

PIB dos EUA devem guiar apostas para 2026

Nos EUA serão divulgados o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre com e o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), às 10h30. O dado era para ter sido divulgado em 30 de outubro, mas foi adiado por causa da paralisação do governo americano. 

Para o PIB dos EUA, a expectativa é de crescimento de 3,3% na leitura ante o segundo trimestre, após crescer 3,8% no trimestre anterior. A volatilidade em torno de tarifas e políticas fiscais impulsionará o PIB do terceiro trimestre, enquanto a paralisação do governo pesará fortemente no crescimento do trimestre atual, alertam alguns especialistas.

Bolsas no exterior

As bolsas da Europa e futuros de Nova York operam sem tração nesta manhã, à espera dos indicadores dos EUA, em especial o PIB e o PCE. 

Os rendimentos dos Treasuries recuam e o petróleo ronda a estabilidade. A expectativa é de crescimento de 3,3% na leitura ante o segundo trimestre, após crescer 3,8% no trimestre anterior. 

Cenário externo e oferta de dólares pelo BC devem tirar fôlego do dólar hoje

Depois de sete altas consecutivas do dólar, o Banco Central entra em cena hoje com a oferta de US$ 2 bilhões em leilão de linha (venda com compromisso de recompra), a ser realizado em duas etapas. A oferta não está relacionada a nenhuma operação de rolagem e, portanto, busca dar liquidez ao mercado.

Ontem o dólar andou na contramão da tendência internacional e seguiu avançando.  A pressão foi gerada, principalmente, por dois motivos: remessas ao exterior e busca por proteção diante do cenário político incerto. 

PBOC injeta bilhões de Yuan e moeda atinge maior nível em anos

O Banco do Povo da China injetou 59,3 bilhões de yuans (US$8,4 bilhões) no sistema financeiro por meio de operações compromissadas reversas (reverse repo) com prazo de sete dias, segundo comunicado oficial. De acordo com o PBoC, a operação foi conduzida por meio de leilão de quantidade, a uma taxa fixa de 1,40%.

 O volume ofertado foi integralmente aceito, com o montante vencedor coincidindo com o valor inicialmente anunciado, conforme detalhado no comunicado de operações de mercado aberto.

No mercado cambial, o yuan apresentou valorização tanto no segmento offshore quanto no onshore, alcançando os maiores níveis ante o dólar americano desde o fim de 2024. Antes da abertura das operações, o PBoC havia fixado o valor da paridade onshore em 7,0523 yuans por dólar em seu site oficial, o que, segundo a Reuters, é o patamar mais forte para a moeda chinesa desde 30 de setembro de 2024.

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