Decisão foi informada depois de reunião entre governador, prefeito e ministro no Palácio dos Bandeirantes, sede da administração paulistaDecisão foi informada depois de reunião entre governador, prefeito e ministro no Palácio dos Bandeirantes, sede da administração paulista

Tarcísio, Nunes e Silveira anunciam processo para romper com Enel

2025/12/17 05:19

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram nesta 3ª feira (16.dez.2025) que vão tentar interromper o contrato de concessão pelo qual a Enel, empresa italiana, fornece energia para cidades do Estado.

Depois de uma ventania causada por um ciclone extratropical, cujo auge foi em 10 de dezembro, cerca de 2,2 milhões de imóveis ficaram sem luz na região metropolitana. Seis dias depois do apagão, 30.582 clientes ainda estavam sem energia em decorrência do fenômeno climático. A quantidade de afetados foi parecida com apagões anteriores, em novembro de 2023 e outubro de 2024.

Os 3 representantes do poder público falaram na abertura de um processo de caducidade (perda de um direito) da concessão, cujo contrato, oficialmente, vai até 2028. Eles tiveram uma reunião durante a tarde no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

O serviço de distribuição de energia foi privatizado em São Paulo em 1999. A concessão passou a ser federal. A AES Eletropaulo, norte-americana, repassou os serviços para a Enel, italiana, no fim de 2018. Segundo Tarcísio, a atual concessionária tem “problema de reputação”.

“Não há outra alternativa senão a medida mais grave que existe, que é a decretação de caducidade. Nós estamos mandando elementos para o Ministério de Minas e Energia. Vamos mandar isso também para a agência reguladora”, disse Tarcísio, referindo-se à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Desde 2020, a Enel recebeu R$ 374 milhões em multas da Aneel por má prestação de serviços em São Paulo. A empresa italiana judicializou as penalidades e não pagou 92% do valor, segundo a agência reguladora.

“Acho que foi uma reunião muito positiva e a conclusão de comum acordo é de que o Agência Nacional de Energia Elétrica dê início do processo de caducidade, que inicia o rompimento de contrato”, disse Nunes, que já defende há tempos a medida.

A caducidade é considerada uma medida extrema. Ela se dá quando uma concessionária descumpre obrigações contratuais na prestação de serviços. O processo é administrativo.

“O processo de caducidade que vai resultar, com certeza, na melhoria da qualidade do serviço de distribuição, que é o serviço mais sensível do setor elétrico brasileiro. É aquele que tem que dar resposta rápida a esses eventos como tem acontecido em São Paulo”, disse Silveira.

A Enel, em sua nota oficial mais recente, afirmou:

A Enel Distribuição São Paulo reitera que, nos dias 10 e 11, a companhia enfrentou um ciclone extratropical com o vendaval mais prolongado já registrado na região. As rajadas sucessivas de vento perduraram por até 12 horas e atingiram um pico de 82,8 km/h no Mirante de Santana. Radares do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) chegaram a registrar 98,1 km/h na Lapa.

As condições climáticas causaram impactos severos na rede elétrica, atingida por quedas de galhos, árvores e outros objetos arremessados pela força contínua dos ventos. Desde a manhã de quarta-feira (10), a Enel mobilizou um número recorde de equipes em campo, chegando a quase 1.800 times ao longo dos dias.”

No domingo à noite, a operação da distribuidora voltou ao padrão de normalidade, com o restabelecimento do serviço para os clientes afetados pelo ciclone nos dias 10 e 11. No momento, equipes atuam para atender casos registrados nos dias seguintes ao evento climático.”

Isenção de responsabilidade: Os artigos republicados neste site são provenientes de plataformas públicas e são fornecidos apenas para fins informativos. Eles não refletem necessariamente a opinião da MEXC. Todos os direitos permanecem com os autores originais. Se você acredita que algum conteúdo infringe direitos de terceiros, entre em contato pelo e-mail service@support.mexc.com para solicitar a remoção. A MEXC não oferece garantias quanto à precisão, integridade ou atualidade das informações e não se responsabiliza por quaisquer ações tomadas com base no conteúdo fornecido. O conteúdo não constitui aconselhamento financeiro, jurídico ou profissional, nem deve ser considerado uma recomendação ou endosso por parte da MEXC.

Você também pode gostar

Bitcoin em queda enquanto EUA disputam terras raras com China: a nova geopolítica das criptomoedas

Bitcoin em queda enquanto EUA disputam terras raras com China: a nova geopolítica das criptomoedas

Bitcoin recua para US$ 87 mil enquanto EUA disputam terras raras com China. Entenda como a volatilidade das criptomoedas, a pressão econômica global e a geopolí
Compartilhar
Cointimes2025/12/17 13:02
Ações do Tesouro Solana: Por que estas empresas estão a comprar SOL?

Ações do Tesouro Solana: Por que estas empresas estão a comprar SOL?

O post Solana Treasury Stocks: Por que Estas Empresas Estão Comprando SOL? apareceu no BitcoinEthereumNews.com. Em 2020, todos observaram a Strategy (chamada Microstrategy na época) adquirir Bitcoin e transformar as tesourarias corporativas de criptomoedas em uma história popular. Agora, uma nova onda está se formando. E está centrada na Solana. Dezenas de empresas estão fazendo holding de SOL como uma aposta no preço. Exceto que elas não estão apenas fazendo holding. Estão construindo o que está sendo chamado de tesourarias Solana ou Tesourarias de Ativos Digitais (DATs). Estas não são cofres passivos. São estratégias ativas que fazem stake, geram rendimento e se conectam ao ecossistema Solana em rápido crescimento. Forward Industries, uma empresa listada na Nasdaq, recentemente comprou mais de 6,8 milhões de SOL, tornando-se a maior empresa de tesouraria Solana do mundo. Outras como Helius Medical, Upexi e DeFi Development estão seguindo um roteiro semelhante, transformando SOL em peça central de seus balanços. A tendência é clara: as ações de tesouraria Solana estão emergindo como uma nova classe de ações expostas a criptomoedas. E para os investidores, a questão não é apenas quem está comprando, mas por que essa estratégia está se espalhando tão rapidamente. Destaques principais: As tesourarias Solana (DATs) são reservas corporativas de SOL projetadas para gerar rendimento através de staking em DeFi. Empresas como Forward Industries, Helius Medical, Upexi e DeFi Development Corp agora possuem milhões de SOL. Empresas públicas coletivamente possuem 17,1M SOL (≈$4B), o que torna Solana uma das tesourarias mais adotadas. Diferentemente das tesourarias Bitcoin, as holdings de Solana geram 6-8% de recompensas anuais. Isso transforma reservas em ativos produtivos As ações de tesouraria Solana estão emergindo como uma nova maneira para os investidores ganharem exposição indireta ao SOL. Os riscos permanecem: volatilidade, regulamentação e holdings concentradas. Mas a adoção corporativa está crescendo rapidamente. O que é uma tesouraria Solana (DAT)? Uma tesouraria Solana, às vezes chamada de Tesouraria de Ativos Digitais (DAT), é quando uma empresa mantém SOL como parte de seu balanço. Mas diferentemente das tesourarias Bitcoin, estas geralmente não são apenas reservas estáticas sentadas em cold storage. A diferença chave é a produtividade. SOL pode ser staked diretamente...
Compartilhar
BitcoinEthereumNews2025/09/21 06:09
Bitcoin Cai para US$87 Mil em Meio a Turbulência Global: Mercados Enfrentam Pressão de Juros e Disputa Geopolítica

Bitcoin Cai para US$87 Mil em Meio a Turbulência Global: Mercados Enfrentam Pressão de Juros e Disputa Geopolítica

Bitcoin cai para US$87 mil em meio a turbulência econômica global. Saiba como dados de emprego dos EUA, pressões geopolíticas e mudanças regulatórias impactam o
Compartilhar
Cointimes2025/12/17 13:31