Promotores da Flórida anunciaram na quinta-feira a confiscação de aproximadamente 1,5 milhão de dólares em criptomoeda depois que investigadores rastrearam fundos de um golpe de investimento no Condado de Citrus até uma carteira digital controlada por um cidadão chinês.
Uthmeier enfatizou a resposta evolutiva do estado aos crimes financeiros digitais, observando que os investigadores fortaleceram sua capacidade de perseguir fraudes online sofisticadas. "Enquanto os golpistas estão mudando seus métodos, estou orgulhoso da capacidade dos nossos Promotores Estaduais de se adaptarem e entregarem justiça", disse ele.
O caso originou-se de uma queixa apresentada em julho de 2024 por um residente do Condado de Citrus que relatou ter perdido 47.421 dólares após enviar fundos para o que acreditava ser uma plataforma de investimento legítima. Esse relatório provocou uma investigação que acabou levando à suposta operação de Tu.
De acordo com o gabinete do Procurador-Geral, os investigadores seguiram uma trilha de transações que vinculou as perdas da vítima a um conjunto mais amplo de ativos cripto armazenados na carteira digital de Tu. Em vez de limitar a recuperação ao valor da perda original, os promotores buscaram autoridade para apreender todo o saldo da carteira.
A carteira continha uma mistura de tokens AVAX, DOGE, PEPE e SOL no momento da apreensão. As autoridades acreditam que Tu permanece na China e afirmaram que ele será detido se tentar entrar nos Estados Unidos.
A apreensão destaca como as transações digitais, antes vistas como difíceis de rastrear, tornaram-se cada vez mais acessíveis à revisão forense. Observadores da indústria notaram que a transparência das blockchains públicas frequentemente apoia processos legais, fornecendo rastros verificáveis de movimento através das redes.
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A Flórida executou a apreensão sob sua estrutura de privação de direitos de fugitivos, que permite aos tribunais agir contra ativos vinculados a casos criminais quando os réus permanecem fora da jurisdição estadual. A doutrina impede que indivíduos usem os tribunais da Flórida para contestar o confisco de ativos, a menos que retornem para enfrentar as acusações.
Analistas jurídicos dizem que o uso crescente de tais ferramentas reflete tanto o aumento dos níveis de fraude quanto o conforto cada vez maior dos tribunais com casos relacionados a criptomoedas. Registros públicos deste ano mostram ações de confisco semelhantes envolvendo carteiras conectadas a várias exchanges em múltiplos condados da Flórida.
O panorama mais amplo do crime financeiro também mudou. Reguladores federais relataram recentemente perdas de bilhões de dólares vinculadas a esquemas relacionados a investimentos e criptomoedas, sublinhando a contínua expansão da fraude online e os desafios enfrentados pelas autoridades policiais.
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