360° 2025 Foram várias – mais precisamente seis – as ondas tecnológicas atravessadas pela Stefanini ao longo dos seus 37 anos: mainframe, microcomputador, internet, ERPs, transformação digital e, agora, inteligência artificial. Para Marco Stefanini, fundador e presidente da empresa, o sucesso para conseguir surfar todas elas sem ficar para trás se deve a três características. Primeira, o modelo empreendedor da companhia, organizada em células, com estímulo ao “sentimento de dono” e à proatividade. Segunda, o espírito de não acomodação – todos buscam pontos de melhoria, mesmo quando a empresa vai muito bem. Terceira característica: a aposta antecipada em novas tecnologias, como foi o caso da inteligência artificial. Campeã em Inovação no universo de 450 participantes da pesquisa Época NEGÓCIOS 360º, a Stefanini começou a investir em IA há 14 anos, com a aquisição de uma companhia especializada na área. “Fomos acumulando experiência num cenário muito diferente do atual”, diz Stefanini. “Com a chegada da IA generativa, demos uma guinada para um modelo AI first.” Hoje, a tecnologia está embarcada em praticamente tudo o que a companhia faz, dos serviços relacionados à tecnologia em si até soluções de marketing, automação de manufatura e cibersegurança. Para organizar toda essa produção de forma global, a empresa criou a plataforma SAI (Stefanini Artificial Intelligence), que centraliza a gestão das iniciativas, embora o desenvolvimento seja distribuído por competências em diversos países. “Temos uma centralização da gestão, mas as iniciativas são globais. Todos os 35 mil funcionários podem acessar a plataforma e criar agentes ou aceleradores”, diz o presidente. A plataforma já tem quase 10 mil aceleradores. “O desafio é garantir que todos conheçam as ferramentas disponíveis.” A empresa tem cerca de 1,3 mil clientes ativos, atuando em praticamente todos os segmentos. O maior é o mercado financeiro, seguido por manufatura, bens de consumo, recursos naturais, varejo, farmacêutico, governo, serviços, mídia e telecom. Em 2024, a receita do grupo foi de R$ 7,1 bilhões. Um dos diferenciais da Stefanini, segundo seu fundador, é conseguir combinar características de uma grande empresa global, como estrutura, capacidade de investimento e entrega com qualidade, com características de empresas menores, como flexibilidade, agilidade e velocidade. “Quando vou competir com um gigante de 500 mil funcionários, consigo ter estrutura próxima em termos de delivery, mas ao mesmo tempo consigo ser flexível, rápido e customer centric.” Diversidade cultural também é um reforço para a inovação. Presente em 46 países, a empresa conta com funcionários de diferentes nacionalidades. Acostumados a trabalhar e viver em países com mais desafios, latinos costumam ter uma cultura mais empreendedora, arrojada. Os europeus, asiáticos e americanos têm uma grande capacidade de planejamento e organização. “Com o planejamento e a organização de um profissional de país desenvolvido e a execução de um latino temos o melhor dos mundos”, diz Stefanini. Mais Lidas 360° 2025 Foram várias – mais precisamente seis – as ondas tecnológicas atravessadas pela Stefanini ao longo dos seus 37 anos: mainframe, microcomputador, internet, ERPs, transformação digital e, agora, inteligência artificial. Para Marco Stefanini, fundador e presidente da empresa, o sucesso para conseguir surfar todas elas sem ficar para trás se deve a três características. Primeira, o modelo empreendedor da companhia, organizada em células, com estímulo ao “sentimento de dono” e à proatividade. Segunda, o espírito de não acomodação – todos buscam pontos de melhoria, mesmo quando a empresa vai muito bem. Terceira característica: a aposta antecipada em novas tecnologias, como foi o caso da inteligência artificial. Campeã em Inovação no universo de 450 participantes da pesquisa Época NEGÓCIOS 360º, a Stefanini começou a investir em IA há 14 anos, com a aquisição de uma companhia especializada na área. “Fomos acumulando experiência num cenário muito diferente do atual”, diz Stefanini. “Com a chegada da IA generativa, demos uma guinada para um modelo AI first.” Hoje, a tecnologia está embarcada em praticamente tudo o que a companhia faz, dos serviços relacionados à tecnologia em si até soluções de marketing, automação de manufatura e cibersegurança. Para organizar toda essa produção de forma global, a empresa criou a plataforma SAI (Stefanini Artificial Intelligence), que centraliza a gestão das iniciativas, embora o desenvolvimento seja distribuído por competências em diversos países. “Temos uma centralização da gestão, mas as iniciativas são globais. Todos os 35 mil funcionários podem acessar a plataforma e criar agentes ou aceleradores”, diz o presidente. A plataforma já tem quase 10 mil aceleradores. “O desafio é garantir que todos conheçam as ferramentas disponíveis.” A empresa tem cerca de 1,3 mil clientes ativos, atuando em praticamente todos os segmentos. O maior é o mercado financeiro, seguido por manufatura, bens de consumo, recursos naturais, varejo, farmacêutico, governo, serviços, mídia e telecom. Em 2024, a receita do grupo foi de R$ 7,1 bilhões. Um dos diferenciais da Stefanini, segundo seu fundador, é conseguir combinar características de uma grande empresa global, como estrutura, capacidade de investimento e entrega com qualidade, com características de empresas menores, como flexibilidade, agilidade e velocidade. “Quando vou competir com um gigante de 500 mil funcionários, consigo ter estrutura próxima em termos de delivery, mas ao mesmo tempo consigo ser flexível, rápido e customer centric.” Diversidade cultural também é um reforço para a inovação. Presente em 46 países, a empresa conta com funcionários de diferentes nacionalidades. Acostumados a trabalhar e viver em países com mais desafios, latinos costumam ter uma cultura mais empreendedora, arrojada. Os europeus, asiáticos e americanos têm uma grande capacidade de planejamento e organização. “Com o planejamento e a organização de um profissional de país desenvolvido e a execução de um latino temos o melhor dos mundos”, diz Stefanini. Mais Lidas

360º: As seis ondas tecnológicas que moldaram a Stefanini

2025/12/09 11:00
 — Foto: 360° 2025 — Foto: 360° 2025

Foram várias – mais precisamente seis – as ondas tecnológicas atravessadas pela Stefanini ao longo dos seus 37 anos: mainframe, microcomputador, internet, ERPs, transformação digital e, agora, inteligência artificial. Para Marco Stefanini, fundador e presidente da empresa, o sucesso para conseguir surfar todas elas sem ficar para trás se deve a três características.

Primeira, o modelo empreendedor da companhia, organizada em células, com estímulo ao “sentimento de dono” e à proatividade. Segunda, o espírito de não acomodação – todos buscam pontos de melhoria, mesmo quando a empresa vai muito bem. Terceira característica: a aposta antecipada em novas tecnologias, como foi o caso da inteligência artificial.

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Campeã em Inovação no universo de 450 participantes da pesquisa Época NEGÓCIOS 360º, a Stefanini começou a investir em IA há 14 anos, com a aquisição de uma companhia especializada na área.

“Fomos acumulando experiência num cenário muito diferente do atual”, diz Stefanini. “Com a chegada da IA generativa, demos uma guinada para um modelo AI first.” Hoje, a tecnologia está embarcada em praticamente tudo o que a companhia faz, dos serviços relacionados à tecnologia em si até soluções de marketing, automação de manufatura e cibersegurança.

Para organizar toda essa produção de forma global, a empresa criou a plataforma SAI (Stefanini Artificial Intelligence), que centraliza a gestão das iniciativas, embora o desenvolvimento seja distribuído por competências em diversos países.

“Temos uma centralização da gestão, mas as iniciativas são globais. Todos os 35 mil funcionários podem acessar a plataforma e criar agentes ou aceleradores”, diz o presidente. A plataforma já tem quase 10 mil aceleradores. “O desafio é garantir que todos conheçam as ferramentas disponíveis.”

A empresa tem cerca de 1,3 mil clientes ativos, atuando em praticamente todos os segmentos. O maior é o mercado financeiro, seguido por manufatura, bens de consumo, recursos naturais, varejo, farmacêutico, governo, serviços, mídia e telecom. Em 2024, a receita do grupo foi de R$ 7,1 bilhões.

Um dos diferenciais da Stefanini, segundo seu fundador, é conseguir combinar características de uma grande empresa global, como estrutura, capacidade de investimento e entrega com qualidade, com características de empresas menores, como flexibilidade, agilidade e velocidade. “Quando vou competir com um gigante de 500 mil funcionários, consigo ter estrutura próxima em termos de delivery, mas ao mesmo tempo consigo ser flexível, rápido e customer centric.”

Diversidade cultural também é um reforço para a inovação. Presente em 46 países, a empresa conta com funcionários de diferentes nacionalidades. Acostumados a trabalhar e viver em países com mais desafios, latinos costumam ter uma cultura mais empreendedora, arrojada.

Os europeus, asiáticos e americanos têm uma grande capacidade de planejamento e organização. “Com o planejamento e a organização de um profissional de país desenvolvido e a execução de um latino temos o melhor dos mundos”, diz Stefanini.

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