Embora em matéria de inclusão financeira se tenham alcançado avanços tangíveis nos últimos anos, ainda existem desafios, reconheceram as autoridades.Embora em matéria de inclusão financeira se tenham alcançado avanços tangíveis nos últimos anos, ainda existem desafios, reconheceram as autoridades.

Apesar dos avanços, persistem atrasos na inclusão financeira; apresentam política nacional 2025-2030

2025/11/27 02:44

Embora em matéria de inclusão financeira se tenham alcançado avanços tangíveis nos últimos anos, ainda existem desafios, reconheceram as autoridades.

Na apresentação da Política Nacional de Inclusão Financeira 2025-2030, Victoria Rodríguez, governadora do Banco do México (Banxico), destacou, por exemplo, que persistem atrasos no acesso ao crédito para as mulheres, assim como para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), e em grupos vulneráveis.

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De igual forma, mencionou que há desafios na aceitação de pagamentos digitais e desconfiança no uso de produtos e serviços.

"Ainda se enfrenta fricção em pagamentos com cartão e baixa aceitação de pagamentos em pequenos comércios", disse.

Neste sentido, destacou que a PNIF procura corrigir estes e outros desafios, já que se estabelecem linhas de ação específicas.

Ressaltou que nesta ocasião se incorporam eixos pontuais de igualdade de género.

"Reconhecendo que mulheres rurais, indígenas e idosas enfrentam diferentes desafios", expôs.

Além disso, mencionou que se considera fundamental consolidar o aproveitamento da digitalização, a cobertura física e a interconectividade como facilitadores centrais da inclusão financeira.

Neste sentido, a governadora do Banxico referiu que o organismo se comprometeu a coordenar diversas linhas de ação dentro desta política.

Entre estas, referiu, promover a adoção e uso de meios de pagamento digitais como CoDi e Dimo, assim como promover melhorias na experiência dos utilizadores ao realizar pagamentos e transferências.

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De igual forma, aprofundar a investigação sobre normas de género que incidem na inclusão financeira das mulheres.

"Para o Banco do México, a inclusão financeira é um elemento central, tanto pelos seus comprovados benefícios sociais, como porque fortalece a transmissão da política monetária sobre a economia e, com isso, impulsiona-se o alcance do nosso objetivo prioritário de manter o poder aquisitivo da moeda mexicana", disse.

Maior posse de produtos, o primeiro passo: SHCP

Edgar Amador, secretário da Fazenda e Crédito Público, comentou por sua parte que embora tenha havido avanços na posse de produtos financeiros no país, isso é apenas o primeiro passo, mas é necessário que as pessoas os utilizem.

"No nosso país, menos de um terço da população conta com poupança numa instituição financeira e apenas quatro em cada 10 pessoas reportam realizar pagamentos ou envios de dinheiro por transferências", apontou.

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Neste sentido, sublinhou que a PNIF 2025-2030 constrói sobre os avanços alcançados e reconhece que há desafios a atender.

"A nova política enfatiza a importância de que as pessoas façam uso dos produtos financeiros, seja como um instrumento de poupança ou como uma ferramenta para realizar operações ou pagamentos", expôs.

Assinalou que a PNIF estabeleceu como um dos seus objetivos centrais, a inclusão financeira das empresas; conceder mais crédito para habitação e incluir a transversalidade de género, e priorizar a inclusão da população que enfrenta condições de pobreza ou marginalização.

Objetivos estratégicos

A PNIF 2025-2030 tem como objetivo, explicou Lucía Buenrostro, vice-presidente de política regulatória da Comissão Nacional Bancária e de Valores (CNBV), fortalecer o bem-estar financeiro das pessoas e empresas no México, fomentando o maior acesso e uso de produtos e serviços financeiros formais que satisfaçam as suas necessidades, sob uma regulação adequada.

Dito objetivo geral orienta quatro objetivos estratégicos que são: promover a poupança formal e de longo prazo; facilitar o acesso ao financiamento formal; incrementar a adoção e frequência de uso de meios de pagamento diferentes do dinheiro em espécie; e impulsionar a oferta e contratação de seguros e produtos e serviços especializados.

De igual forma, incluem-se dois eixos transversais: impulsionar a participação equitativa das mulheres e o reconhecimento das diversidades de género no sistema financeiro; e fortalecer a inclusão financeira das pessoas em situação de vulnerabilidade.

A PNIF consta de 125 linhas de ação, agrupadas em 26 estratégias ligadas aos objetivos estratégicos.

Angel Cabrera, presidente da CNBV, mencionou que a PNIF estabelece uma estratégia clara de seguimento e avaliação dos resultados, pois considerou que a continuidade é fundamental.

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